Tradicionalmente o buquê de casamento é lançado após o jantar, com a noiva posicionada de costas para as amigas solteiras candidatas ao próximo casamento ao som de uma música animada.

Com novos significados agregados ao sentido de união, o mercado nos traz diversas formas de compartilhar esse momento com as amigas: minibuquês para agraciar mais amigas; buquê com fitas para um belo efeito visual; buquê de santo (Antônio ou José) para proteger e trazer um bom marido; buquê de sapo para que ele se torne o príncipe; buquê de calcinhas ou pimenta para esquentar a relação das casadas; buquê guardado à várias chaves para quem conseguir abrir a caixa premiada!

A noiva pode ser vendada e as convidadas solteiras irão fazer um círculo ao seu redor, a partir daí é igual a brincadeira "cobra cega": a noiva dá algumas voltinhas e entrega o buquê para uma delas. O legal é que nesse caso a solteira receberá o buquê das mãos da Noiva. E para dificultar, ao girar da noiva as convidadas também podem girar ou trocar de lugar!

 

Se algum padrinho ou amigo dos noivos estiver planejando um pedido de casamento diferente a hora do buquê pode ser um momento perfeito para isso! 
Combine com ele que, você apenas vai fingir que irá jogar o buquê e ao invés disso, vai entregá-lo na mão da felizarda. Assim que isso acontecer, ele vai  aparecer, ajoelhar-se e fazer o tão especial pedido em casamento.  Já imaginou?! Confira:

 

Algumas noivas sentem dúvida se devem seguir essas novas tendências e acabam optando por 2 ou mais formas de jogar o buquê. E para ajudar nessa decisão perguntamos a opinião da cerimonialista Mariana Tenório, que diz:

"É importante ser coerente e seguir o estilo que a noiva escolheu como marca do seu casamento, que pode ser tradicional, divertido, sofisticado, romântico ou qualquer outro. Não considero errada nenhuma dessas opções, desde que não cause constrangimento aos convidados. Quem conhece a noiva certamente imagina o sentido da brincadeira. O mais importante é proporcionar um bom momento de alegria!"

Existem várias versões que tenta explicar a origem do costume de se levar flores ao altar: alguns pesquisadores acreditam que o buquê de flores levado pelas noivas tem origem na Civilização Romana: no dia do casamento de suas filhas, as mães romanas as presenteavam com amarrados de flores para que elas levassem bons perfumes à nova vida de casada. Segundo o Antropólogo e Historiador de Cambridge Alan MacFarla, o buquê era uma espécie de amuleto contra o mau olhado: inicialmente composto por ervas aromáticas (que, acreditava-se, espantavam os maus espíritos), era então substituído por flores, consideradas como símbolos de fertilidade.

Na Idade Média a tradição era que no trajeto da noiva até a Igreja (esse percurso era feito a pé) ela ia recebendo flores e ervas de quem quer que acompanhasse o cortejo – convidados e também estranhos – como votos de felicidade e boa sorte. Assim, o buquê com o qual ela caminharia até o altar era formado pelo caminho.

O pesquisador também afirma que o costume de jogar o buquê nasceu na França do século 14. Até então, era costume que as convidadas ganhassem um pedaço do vestido da noiva para dar sorte às amigas solteiras.