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Diário de uma Noiva: Convite

Seg, 22/Mai/2017

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É a partir da papelaria do casamento (“save the date”, convite…) que os convidados têm o primeiro contato com a festa e uma ideia do que esperar dela. Como eu queria um casamento mais “clássico” e “atemporal”, tentei inserir isso no convite, acrescentando, claro, um toque de personalidade nele! 

Pesquisei modelos diversos, fui guardando na minha “pastinha de inspirações” e aos poucos minha ideia foi tomando forma. Escolhi a fonte e a cor das letras, o texto, pensei no monograma, no envelope, e finalmente marquei reunião com 3 fornecedores. Dentre eles, Denise Lins, que havia sido indicada por uma amiga/noiva (Obrigada, Larissa S.!).

Eu já tinha quase tudo definido, mas com essas reuniões pude conhecer de perto detalhes, como o toque do papel, a gramatura… e outros que só sendo noiva pra saber como brotam e como acabam nos confundindo ainda mais. rsrs A reunião com Denise Lins era a última dentre as marcadas e, tanto me encantei com a qualidade e delicadeza dos convites, que desde o primeiro contato não tive dúvidas de que, com ela, estaria em ótimas mãos.

Bom, foram várias idas e vindas, do “monograma” ao “layout do envelope”, até que tudo ficasse exatamente como imaginei! hahah

 O monograma:

O monograma foi desenhado pelos próprios designers da “Denise Lins” e não foi fácil chegar ao desenho final. Inicialmente, pensei apenas em uma combinação charmosa, sem exageros ou molduras, de “R + W”. Só que as letras não colaboraram (rsrs) e eu sempre achava que faltava algum detalhe na junção.

Depois de muita pesquisa e quando já quase desistia de ter um monogramana no convite, encontrei uma moldura mais despretenciosa (se é que posso chamar assim) e pedi que a combinassem com uma das opções de letras enviadas. Depois, foram só alguns ajustes (diminuir a altura do “R” aqui, engordar o “W” ali... rsrs) e pronto! Gostei tanto, que demos um destaque especial a ele na papelaria da festa!

 O formato:

Apesar de ter escolhido um tamanho super tradicional (29x21), preferi um corte diferenciado e, pra não deixar as senhas perdidas na parte de trás do cartão, pedi que fosse inserida uma abertura frontal no envelope, onde pudéssemos acoplar os porta-senhas. Esses detalhes ajudaram a dar um ar mais contemporâneo!!

 A luva vegetal:

Eu achava importante que o convite viesse protegido pra evitar que ele sujasse antes de chegar ao convidado, mas queria algo que não tirasse a delicadeza do envelope, então a opção mais de acordo foi a luva vegetal.

Como a parte externa do convite já tinham alguns detalhes, pedi que a luva tivesse apenas uma abertura lateral e um monograma sobreposto ao do envelope.

 O texto:

O texto também foi motivo de pauta nas minhas reuniões, era preciso saber se seria escrito em terceira pessoa (os pais convidando) ou em primeira (os noivos convidando), se colocaríamos uma frase de efeito, qual seria a formatação, a cor etc.

No final das contas, optei por deixar o texto o mais simples possível, em cor grafite, e dei destaque apenas aos nossos nomes e ao monograma, impressos em clichês de “hot”, cor “ouro”, e ao papel, em moldura invertidada do tipo relevo seco.

 

Mais importante do que o conteúdo e a formatação do texto, no entanto, é a atenção na correção dele, na grafia dos nomes, nos endereços… É comum se deixar passar detalhes, como erros na grafia de uma rua, por exemplo, e isso sim, se grosseiro, tira a elegância do convite! Então muito cuidado – corrijam e recorrijam tudo!

 Caligrafia:

Está super na moda colocar o nome dos convidados em etiquetas ou em outros formatos diferentes, mas nada é mais delicado e romântico do que uma bela caligrafia, né?

Não fiz visitas a muitos profissionais da área. Minha cerimonialista me indicou uma lista de calígrafas e, dentre elas, Themis Regina, que trabalhou para uma amiga e foi muito bem recomendada, então resolvi visitá-la.

À primeira vista, já me apaixonei pelo trabalho de Themis – letra impecável e escrita rápida, e a contratei. São várias as opções de caligrafia que ela desenha, mas a minha preferida foi a mais fininha, porque achei mais leve e ao mesmo tempo refinada (rsrs). Adorei!

Essa a minha saga dos convites, meninas!

Foi SIM um trabalhão, mas, acreditem, um dos momentos mais emocionantes durante a preparação é quando recebemos esses “pedaços de papel” em casa!  É inexplicável e não conheço uma noiva que não tenha sentido um frio na barriga nessa hora, viu?! (contem embaixo como foi pra vocês!

Aproveitem esse “trabalhão” pra depositar nele toda a ansiedade da fase! rsrs E lembrem que, apesar de, para alguns, o convite não passar de “um pedaço de papel que vai parar no lixo”, a verdade é que ele é a porta de entrada da festa e nada melhor do que deixá-lo com a nossa cara!

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