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Diário de uma noiva: os primeiros passos

Ter, 04/Abr/2017

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Os primeiros passos do planejamento

Eu adoro festas de casamento, seja na praia, no campo ou em um jardim, todos têm seu encanto. Talvez seja piegas dizer (sim, é! rsrs), mas gosto de ouvir a história dos noivos, de ver a emoção dos familiares e de imaginar o quão ímpar é aquele momento na vida de cada um. Enfim, uma romântica assumida! 

Sempre me imaginei entrando na igreja com um vestido e um buquê branco lindo, um véu enorme e muitas daminhas, e, depois, comemorando com as pessoas mais importantes da minha vida, mas não havia o sonho “x”. Eu queria algo original e que se parecesse conosco, mas eram várias as opções pra isso. 

Destination Wedding?

Inicialmente pensei fazer uma festa mais intimista – um Destination Wedding. Wilson estudou em Lyon, França, e eu na Universidade de Coimbra, Portugal, então mantínhamos uma certa simpatia por esses países, que, aliás, são rodeados de castelos medievais lindos, cenário perfeito pra um casamento. Pensei então em um vinhedo em Portugal (amamos vinhos!) ou, quem sabe, no Vale do Loire, na França. O “então noivo” gostou da ideia e, após muita pesquisa, encontrei um local ideal em Sintra – PT. Fiquei super empolgada e logo entrei em contato com os responsáveis pela igreja em Portugal, reservei decorador, bandas, DJ, fotógrafo, filmagem...

 

Ao contar a novidade aos nossos amigos e familiares, alguns disseram não poder viajar em outubro/2016 – um estaria com bebê recém-nascido, outro teria prova de residência, outro já tinha uma viagem marcada, além de questões profissionais ou financeiras.

Nesse ponto, friso que sempre vão haver convidados especiais que não poderão comparecer, mesmo a festa sendo na cidade dele. Aceite isso! “Fulano” vai adoecer bem no dia, o filho de “Beltrano” vai ter uma dor de barriga... e, assim, alguns amigos próximos acabarão não aparecendo, mas marcar a data no dia em que o amigo “x” já disse que teria compromisso é bem mais “doloroso”, não é? Bom, se fosse um sonho, eu teria feito o Destination Wedding mesmo contra a vontade de alguns (mil desculpas!). No entanto, além de não querermos magoar os “indisponíveis”, aquilo não era efetivamente algo imprescindível e que idealizássemos, e mais, não queríamos adiar nossa festa para o ano seguinte. Assim, resolvemos pensar em um 2º plano!

 A importância de um assessor

A essa altura, importante mencionar o papel especial dos assessores de casamento (no meu caso, o cerimonial de Ana Karenina, que, pela vasta experiência, têm toda a credibilidade pra nos ajudar a enxergar melhor esses pequenos quebra-cabeças. Ana me mostrou todas as dores de cabeça e facilidades que teríamos com o destination e, quase como uma psicóloga, conseguiu analisar as nossas expectativas na festa e, assim, sugerir o melhor caminho.  (Muito obrigada, Ana!)

Sobre data, casa de festas e salão

Decidida a cidade, não foi difícil selecionar a igreja e o salão. Entramos em um consenso primeiramente quanto à casa de festas da nossa preferência, Paço dos Leões, e, depois, selecionamos duas igrejas que nos agradávamos, a Catedral Nossa Senhora das Neves e a Igreja Nossa Senhora do Carmo.

Tínhamos muita flexibilidade quanto ao dia, então apenas procurei uma sexta ou sábado, de setembro ou outubro/2016, que coincidisse na disponibilidade da casa de festas e de uma das igreja. Enfim, restaram apenas 2 opções: 22 e 28 de outubro.

Conferi então os dias livres de outros fornecedores e descobri que o maquiador e o fotógrafo que eu queria já estavam ocupados no dia 22, o que me fez então escolher o dia 28 de outubro de 2016 – dia em que, coincidentemente, faltariam dois dias para completarmos dois anos de namoro. Pois bem, diante das inúmeras possibilidades e depois de todos esses “mimimis”, definimos o dia (uma escolha aleatória, mas significativa) e o local, e demos o primeiro passo para o planejamento! A partir disso, finalmente pudemos começar a pensar nas outras pautas, como falarei a vocês em breve.

Pra as noivinhas mais práticas, essas são das escolhas mais simples, mas pra as que querem agradar a gregos e troianos, é uma missão de dores de cabeça. Em um caso ou noutro, trata-se de uma decisão que nos acompanhará pra sempre (nada de se frustrar e fazer a festa que “a” ou “b” acham mais lindas, meninas!!) e, por isso mesmo, essa é a hora de entrar em um consenso com a família e o noivo, e de rever o que é sonho ou mero capricho!

Quem de vocês já passou por essa fase? Contem um pouquinho aqui dos seus sonhos e medos, e das dificuldades que passaram em cada escolha!

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